O PT deve lançar o nome do ex-governador do RS, Olívio Dutra, como candidato ao Senado. Ele foi o candidato do partido, em 2014, quando perdeu para o atual senador Lasier Martins, cujo mandato está chegando ao fim. A diferença entre ambos ficou na casa dos 100 mil votos. Lasier fez 2,1 milhões de votos (37,4%) e Olívio fez 2 milhões (35,31%). Olívio Dutra tem 81 anos, o que demonstra a falta de renovação dentro do PT. Nesta eleição, o maior adversário do petista será o candidato do Republicanos, e atual vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, que lidera as pesquisas (embora eu não acredite em pesquisas). Mourão tem 68 anos.

O candidato do PL ao governo gaúcho ainda não tem candidato a vice em sua chapa. Ele aproveitou isso para oferecer a vaga ao MDB-RS, que está entre ter chapa própria (com o deputado Gabriel Souza) ou formar chapa com Eduardo Leite (PSDB). As lideranças históricas do MDB querem candidatura própria, mas já há uma parcela de lideranças que considera apoiar Onyx, atendendo a uma grande parcela do partido que é apoiadora do Presidente Bolsonaro, entre eles o deputado estadual Osmar Terra. As convenções do MDB e PSDB acontecem no próximo domingo, dia 31.

É público que parte do MDB que manda no partido (leia-se a turma de Renan Calheiros, José Sarney, Eunício de Oliveira e assemelhados) não quer candidatura própria, para poder centrar esforços e recursos do fundão para fazer uma grande bancada, que sempre foi a moeda de troca do MDB em todos os governos (exceção de Bolsonaro). Esta parte do partido quer apoiar Lula. E há uma outra parcela do partido que está convencida de que Simone Tebet não vai deslanchar e pensa em substituí-la por Michel Temer. O ex-Presidente nega, mas ele é um vaidoso e como tal deixa a porta entreaberta. Vai que…

Entre cinco e seis cadeiras federais é o que apostam as lideranças do partido do Presidente Bolsonaro no RS. São dadas como certas as cadeiras de Ubiratan Sanderson, Marlon Santos, Giovani Cherini e Bibo Nunes. Felipe Pedri, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República pode ser uma das novidades. Para a Assembleia Legislativa, o número de deputados deve ser semelhante. A nominata deve estar recheada de novidades, como: Paula Cassol, Fabiano Rheinheimer e Rinaldo Penteado, e de nomes já conhecidos como Rodrigo Lorenzoni, Kelly Moraes e Paparico Bachi.

Conversando com lideranças de ambos os partidos que apoiam o Presidente Bolsonaro, deu para recolher as suas expectativas quanto à formação na Assembleia Legislativa gaúcha e na Câmara Federal. O Republicanos espera fazer três cadeiras no Congresso, tendo como principais nomes os de Carlos Gomes, Luciano Zucco e Ronaldo Nogueira. Na Assembleia, a aposta é que o partido — que conta com a força do nome candidato ao senado, Hamilton Mourão — possa fazer de 3 a 4 cadeiras. Há uma forte expectativa no desempenho eleitoral do jornalista Gustavo Victorino.

Pelo menos é o que me disse uma fonte palaciana, muito próxima ao Presidente. Segundo ela, Bolsonaro tem provas de que houve fraude nas eleições de 2014 e 2018, mas que elas serão mostradas “na hora certa”. A intenção do Presidente, ao reunir embaixadores de diversos países nesta 2a feira, 18/07, era a de dar a sua versão sobre os fatos que envolvem o processo eleitoral brasileiro. Pelo que deu para perceber é que o PR está jogando xadrez, e, cada lance, cada jogada, tem o seu momento certo para ser dado. “Na hora certa, nós vamos explodir tudo!”, disse o Presidente a um outro interlocutor, outro dia.

Governo do RS desistiu da venda de suas ações na CORSAN. O IPO está cancelado. É o que informou o governo através de um comunicado de “fato relevante”, publicado nesta 3a feira, 13/07.
A decisão teve a ver com as contestações do Tribunal de Contas do Estado sobre várias aspectos do projeto, entre eles o valor dessa venda.
A privatização ou não da Companhia de Saneamento do Estado vai ficar para o próximo governador!

Os partidos de esquerda no RS ainda não têm definido candidatos ao Senado. Parece que essa será uma moeda de troca na formação de uma possível frente de esquerda. O problema é que, nem Beto Albuquerque, pré candidato ao governo pelo PSB e nem Vieira da Cunha, pré candidato do PDT, parecem disposto a cair mais uma vez na conversa de “unidade” do PT e mais uma vez serem satélites do partido dos Trabalhadores. Então, o candidato da esquerda ao Senado pode ser Tarso Genro, Manuela D’Ávila ou nenhum!

Caso Cezar Schirmer resolva “peitar” o ex-presidente da Assembléia gaucha, Gabriel Souza, na convenção do MDB, o atual deputado federal Osmar Terra pode trocar a disputa pela reeleição a uma vaga na Câmara Federal pela indicação ao Senado pelo MDB do RS. Isso para fortalecer a chapa de Schirmer no embate contra a possibilidade do partido vir a apoiar o ex-governador Eduardo Leite em seu projeto de reeleição. Caso Gabriel Souza desista de ser vice na chapa de Eduardo Leite e queira concorrer como candidato do MDB, tanto Schirmer quanto Terra desistem de apresentar seus nomes na convenção partidária.

O vereador de Porto Alegre, ex-deputado estadual, ex-prefeito de Santa Maria e ex-secretário de Planejamento do prefeito Sebastião Melo, pode vir a ser o candidato do MDB ao governo do Estado do RS. Isso se o seu correligionário, o deputado Gabriel Souza insistir em suas pretensões de compor a chapa de Eduardo Leite (PSDB) como candidato a vice-governador. Os líderes do “MDB histórico” rejeitam por completo a ideia de se alinhar ao ex-governador tucano e se o ex-presidente da ALRS insistir nessa composição, vai sofrer a forte oposição destes na convenção partidária, que deve ocorrer no final de julho.